É engraçado a diferença que faz enfrentar uma situação adversa estando em um grupo. Quando fui para São Paulo, creio que tudo seria tão mais difícil se não fosse a turma do Curso Abril enfrentando a mesma batalha junto. As festas, as conversas, os chororôs comunitários, o almoço numa mesa gigante. Tudo ajuda a amenizar a pressão de estar num ambiente desconhecido. Chegamos a esquecer o quão difícil poderia ser viver aquilo tudo sozinho. Quando fui para o Recife, solito que só, quantas vezes nos primeiros meses clamava por um ombro, alguém para fazer piadas, sentar numa mesa de bar ou simplesmente contar como foi o dia. Só passei a viver, mesmo, a cidade, depois de encontrar por lá grandes amigos. Mas o início foi difícil. Em Madri, tenho a sorte de fazer parte de um grupo, os Balboas. E agora lembro de outro fenômeno. Como pessoas que nunca se viram na vida - no caso do Curso Abril de estados diferentes, e aqui, de países diversos - convertem-se em amigos em poucos dias? Creio que a vontade de criar esta couraça que nos protege do desconhecido pode ser a resposta à questão.
Abaixo, apresento meus novos amigos:
Uma noite de "marcha"
2 comentários:
Ai, Dudu, que saudade dos meus amigos!!!! Espero logo poder fazer outros por aqui, como vc está fazendo por aí! :-)
Bjs, Malu.
O Aires já deve ter falado que os Balboa se tornam uma família... é verdade. Sinto o mesmo em relação ao Curso Abril. O Balboa é um curso Abril internacional! Ehehe!
Conta mais do trampo.
Beijocas,
Helényeneh
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