terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Vida de frila

Ainda estou me acostumando à vida sem chefes - pelo menos chefes diretos, pois indiretos a gente acaba ganhando vários. Porém, minha grande angústia é ficar esperando a resposta dos emails enviados sugerindo pautas. Estou adquirindo a ridícula compulsão de toda hora ficar checando a caixa de entrada (tenho que parar com isso, desligar e ponto). Pior que alguns (minoria, ainda bem) nem um "não, obrigado" se dignam em responder. É apenas uma questão de respeito com o companheiro de profissão que usou alguns neurônios pensando neles... Tenho que ler mais o blog do amigo e grande jornalista Maurício Oliveira para descobrir com tornar menos angustiante essa vida de frila.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Ainda sobre a amizade

Confesso. Vi BBB, ou melhor, vejo BBB. Mas ontem até que o Bial insinuou uma coisa que é certa. Você percebe quando realmente tornou-se amigo de alguém quando, numa conversa, aquele minuto de silêncio deixa de ser algo angustiante. Amigos podem se permitir minutos de silêncio. Aliás, podem passar uma tarde inteira lado a lado sem a necessidade de dizer uma palavra para preencher os espaços. É bonito o momento que você percebe que a amizade chegou a este ponto.

Mais uma vez Erikinha, exercendo seus minutos de silêncio.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Da arte de cultivar amigos

"A gente se vê!". E nunca aparece. "Vamos tomar um chopinho". E o chopinho nunca acontece. "Pode deixar, te mando um email". E o único que chega é aquele spam de Feliz Natal!
A grande desculpa é sempre o tempo. E seguem-se frases que conhecemos muito bem: "Bah, minha vida está uma correria". "Fiquei até de madrugada fechando". "Não posso falar agora, te ligo em dois minutos" (e dois minutos viram dois meses). Já fui especialista nessas frases, todas elas. Nos últimos meses tentei mudar. Cultivar amigos demanda, sim, um certo esforço. Demanda um tempo que às vezes não temos... ou melhor, que decidimos priorizar com o trabalho. Mas sempre vamos estar na correria. Sempre vai ter algo urgente para resolver. Então porque não gastar uma horinha tomando um café? Então porque não relaxar um pouco na mesa de bar? Cada vez mais creio que é uma questão de escolhas. Basta um pouco de esforço. Basta deixar uma horinha livre na agenda. Basta treinar a arte de cultivar amigos. Afinal, são desses encontros que virão as melhores lembranças de nossas vidas.

Eu e Erikinha em Paris. Mesmo com uma tese de doutorado, ops, mestrado, para terminar, ela tirou uns dias para passear sem rumo, tomar vários cafés e conversar sobre a vida. Obrigado por ter me dado parte do seu pouco tempo, Kikks.