domingo, 27 de abril de 2008

Extra! Extra!

Matéria saída do forno, sobre um plano de ação da OMT para mulheres no turismo. Abaixo dá para ver a carinha dela no jornal.

http://www.elpais.com/articulo/viajes/Mujeres/primera/fila/elpviavia/20080426elpviavje_4/Tes/

Dois achados

Bueno, até estão nos guias, mas para mim foram duas descobertas:

El Tigre (Calle Infanta, 30, Chueca)
Eu que já estava contente en ganhar um pratinho com umas cinco ou seis fatias de chorizo sempre que pedia a sagrada cañita do dia a dia, descobri hoje o paraíso. O bar não é lotado por acaso. Você pede uma caña e vê o garçom depositar um prato - disse prato, não pratinho - com uma profusão de tapas. Así de sensillo. Com a minha última caña, se bem recorda minha alcoolizada memória, vieram: dois trozos de tortilla, uma croqueta de jamón, dois pintxos de chorizo con salsa de tomate e alho e duas batatas bravas (com molho picante). Ok, isso foi depois que pedimos várias cañas e já tínhamos provado para o garçom que enquanto ele mandasse bala nas tapas a gente continuaria pedindo. Mas desde a primeira já começou farto o serviço. É... o paraíso.


El Tigre, em foto surrupiada na internet. E olha que eu estava com minha câmera. Tsc...tsc...

La Soleá (Cava Baja, 34, La Latina)
Flamenco de graça? Sim, tem. E melhor, espontâneo. O bar é um dos points de gitanos e cia. que reunem-se ali para soltar a voz no flamenco. A cantoria começa tarde. Antes das 23 sempre tem o violeiro, uma moça que consegue a proeza de bater uma vez as palmas e fazer dois sons diferentes - ainda não descobri como - e um senhorzinho que tem duas bolas de basquete na barriga e canta bem mais ou menos na minha modesta opinião - é bem aplaudido porque, afinal, é um senhorzinho. Depois começa a lotar, de turistas e de gitanos, e o flamenco reverbera. Nas sextas e sábados o calor humano é quase demasiado. De repente, o cara que está do seu lado toma fôlego e começa a soltar o gogó, as palmas ritmadas empiezan e está feito o show. Depois passam um pratinho para depositar as moedinhas - ok, ok, não é totalmente de graça. O curioso é ver uns moleques vestidos como manos americanos cantando esse som melancólico, triste, sofrido e... lindo.


Detalhe: esse cantando é outra figura que vive lá mais cedo, junto com o velhinho-duas-bolas-de-basquete. A voz dele dá medo... rouco-arranha-garganta. Ele poderia fazer campanha contra o fumo. Quando eu parar, ele terá 75% dos méritos.

PS.: La soleá (soledad en dialecto andaluz) es una combinación métrica propia de la lírica popular andaluza, compuesta por tres versos de arte menor octosílabos con asonancia en el primer y el tercer verso y sin rima de ninguna especie el segundo (8a, 8-, 8a).

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Publicando

Toda semana tem saído alguma nota. Algumas assinadas, outras não. Segue agora o link para a materinha desta semana e, à noite, uma fotinho para "mostrar" como saiu. Pois é, até o final da beca ficarei especialista em nariz de cera.
http://www.elpais.com/articulo/viajes/Baja/ascensor/sube/adrenalina/elpviavia/20080412elpviavje_5/Tes/

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Vitrine

E a escolhida da viagem a Portugal é...

Torre de Belém - Portugal - Março/2008

Edu Viajes

Pois é, me tornei uma espécie de cicerone, guia, líder, agência de viagens, que seja, dos Balboas. Bastou um email bromeando com a idéia de Edu Viajes e agora sou o porta-voz das escapadas do grupo. Posso dizer que a estréia da empresa foi um sucesso de público e crítica. Semana Santa em Portugal. 13 dos 20 compareceram. Algumas imagens fornecidas por, vá la, Edu Viajes:

Ah! Os pastéis de Belém. Pior que descobri que na outra vez que fui a Portugal tinha comido os errados! Bueno, agora já provei o verdadeiro.

Pose mais que manjada no Mosteiro dos Jerônimos. Mira que cara séria.


As chicas posando de modelos em Cascais. Aliás, o lema do grupo é: "no importa donde durmamos, que comamos, como llegamos, lo importante es "LA FOTO"

O quarto dos chicos no albergue. Não dá para ver, mas tem uma cama improvisada no chão para um do grupo que não conseguiu vaga e dormiu clandestino.

Tempo de pensar

Quem bom tirar um tempo para pensar na vida. Tem sido bom. Mil idéias, mil projetos, algumas incertezas, outras certezas. Tempo de recarregar baterias, de viver esta experiência para seguir adiante. Ganhar forças para seguir em frente, sempre. O que o futuro reserva? Ninguém sabe. Mas já me sinto mais preparado para ele. !Qué venga!