quinta-feira, 30 de julho de 2009

Guia de Amã

Não era para o blog virar - apenas - uma vitrine profissional. Mas como estou sem tempo de escrever boludices, como dizem os argentinos, só dá para postar o que vai saindo. Em fevereiro estive na Jordânia e as matérias vão saindo aos poucos. Esta semana estreou no UOL o guia de Amã, a capital. Logo mais vem o de Petra (devem estar esperando porque a próxima novela das oito tem cenas por lá, e estreia em setembro...). Aliás, se souberem de veículos interessados em matérias sobre a Jordânia, temos fotos e textos (ó o comercial!). Clique AQUI para ver o guia.

Foto: Fotonauta

domingo, 19 de julho de 2009

Lu Patinadora

Roubei esse vídeo do blog da Naif . Bueno, não é um grande roubo, já que está tudo em casa. Acho que é meio velhinho na rapidez da web, mas para quem ainda não viu... aí vai:

Domingo no Parque

E já que o tema do domingão pelo jeito é infantil, descobri um jeito do colocar a revista para visualização direta aqui:

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Cena de filme...B

Hoje fotografaram o apartamento para possível locação de um filme. Devem estar precisando de algo assim meio-decadente-meio-intelectual-meio-de-esquerda-com-cara-de-Vila-Madalena -- mas com uma terrazita perfeita que salva e faz esquecer a decadência interior. Bueno, até aí tudo ok. Mas à medida que ele ia fotografando eu ia me dando conta de quanta coisa atulhada, quanta coisa que deveria estar no lixo, quanta coisa às quais já "me acostumei e foi ficando". É o bocal de lâmpada com fio à vista, a veneziana quebrada, o banheiro descascando e aquela linda máquina de lavar estragada transformada em mesa de apoio na cozinha - o auge do design. E no final eu já estava morrendo de vergonha de ter eternizado isso em imagens que desconhecidos vão ver para selecionar a locação - "Que podre!", "Que muquifo!", vão pensar. É hora de tomar vergonha na cara e fazer o que há anos vou deixando para amanhã... Não deixe para amanhã o que deveria ter feito... em 2004.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Já na bancas!

Saiu o especial Hotéis-fazenda e Resorts no Interior que editei para o Guia 4 Rodas. Com o friozinho que está fazendo, bem que eu gostaria de estar na frente de uma lareira comendo pinhão e tomando chimarrão. No guia, as melhores opções para este programa.


quarta-feira, 8 de julho de 2009

Eu gostaria de ser

Fui convocado pelo Maurício Oliveira, do Vida de Frila, a responder cinco coisas que não sou e gostaria de ser. Vamos lá:

1 - Organizado por natureza: não tem jeito, já tentei lutar contra, mas não dá. De seis em seis meses faço listas de coisas para resolver: e as perco. Todo ano compro uma agenda: e uso metade de janeiro. Meus contatos estão distribuídos em post-its colados em todos os cantos. Minhas fontes estão espalhadas em bloquinhos mil empilhados, sem ordem, não sei aonde. Para achar um telefone de um amigo tenho que dar um gmail search com a palavra tel. + contato + nome da pessoa, porque, invariavelmente, já pedi a ele o telefone para entrar em contato e, claro, não anotei na agenda. Agenda? Ha-ha-ha.

2 - Magro por natureza: quem foi criado à base de embutidos, nata, requeijão, frituras em banha de porco, geléias, tortas e mais tortas paga o preço por isso. Só para se ter uma idéia, nosso "lanchinho" das 10 horas - entre o café e o almoço fartos - quando criança era: uma salsicha, uma fatia de pão caseiro com geléia e nata, um - ou meio - ovo e um café ou achocolatado para rebater. Deu no que deu. Some-se esta cabeça gorda + herança genética + preguiça eterna, e é uma vida lutando contra a balança. Um brigadeiro vai diretamente para o tecido adiposo. Um pastel vai, sem escalas, para a bóia eterna que circunda meu abdomen... Pior que tento me enganar: meu principal esporte é inscrever-me em academias. Academia? Ha-ha-ha.

3 - Inteligente por natureza: sabe aquelas pessoas que lêem qualquer coisa e quardam na cachola? Invejo. Invejo muito. Sempre fui CDF por pura falta de inteligência natural. Tinha que ler mil vezes, escrever, repetir em voz alta para fixar - por alguns dias, ainda por cima. E sigo assim. Entrevistas têm que ser anotadas tim tim por tim tim porque saiu da sala me esqueço da metade. Lendo um livro tenho que voltar mil e tantas vezes para lembrar com exatidão dos personagens (Cem Anos de Solidão foi um parto). Mergulhar em um tema é difícil porque lá pela quinta braçada tenho que voltar para a largada. Ser como o Capote, que não anotava nada, mas lembrava de tudo? Ha-ha-ha.

4 - Rico por natureza: simplesmente adoro aquelas matérias das revistas-quero-ser-alternativo-descolado-easygoing que contam a saga do empresário-que-largou-emprego-numa-multinacional-e-vive-de-surfe. E segue-se o texto do carinha de nem trinta anos que trabalhava na Nokia ou similar e hoje viaja o mundo vivendo num casebre de palha onde tem "altos picos", faz pranchas, come peixe pescado na hora e essas coisas naturebas-ripongas-uhu! mais. Lá no meio ele conta quando viajou para Paris aos sete, para a China aos treze, que se descobriu no Havaí aos 15 e por isso decidiu largar tudo para morar no Taiti. Ahã. Largou tudo menos o sobrenome de três ou quatro palavras, a herança quatrocentona, a mesada que chega na conta. Largar tudo sem ser rico por natureza? Ha-ha-ha.

5 - Europeu por natureza: ok, ok, essa força a barra. Mas nesse momento, tendo que fechar à distância uma revista porque não consigo o visto, sim, queria ser europeu por natureza - ainda que esteja com a veia latino-americana mais forte do que nunca. Sem ha-ha-ha nessa.

Dito isso, passo a bola para mais cinco blogueiros: Érika, Caco, Carline, Malu e Henrique.

Chega! Chega de Twitter

E eu continuo com minha cruzada solitária e mesopotâmica contra o Twitter. Não dá, não aguento mais. Você abre qualquer revista, qualquer, e lá tem uma matéria envolvendo Twitter. É a viagem que a repórter fez usando o troço (e conseguiu do twitteros dicas que ela facilmente teria olhando um guia qualquer, nada de novo). É o grupo de publicitários-que-adoram-ser-in bolando publicidade no negócio. São os escritores da Flip twittando durante a mesa redonda (detalhe, participando na mesa: vá prestar atenção no debate!). São os escritores-modernex-que-adoram-o-mercearia-são-pedro publicando pelo Twitter (z...z...z...z...z..z....z...). Sim, estou ranzinza. Chega de Twitter pelamordedeus!

PS.: lembram do Second Life, a última bolacha do pacote em tecnologia há uns dois anos? Pois é, naufragou.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Que livro é você?

Vi a dica divertida no site da Malu. É um teste do site Educar para Crescer. Você responde algumas questões e, no final, descobre que livro brasileiro você seria. No meu caso, Antologia Poética, do Drummond. Ficou curioso? Faça o teste clicando AQUI.