Reparem não apenas no tamanho desta, mas também na proximidade da falla com os prédios. E olha que essa nem era a mais próxima. Algumas são coladinhas aos edifícios. Qual o problema? É que no dia 18 de março todas - todas, mesmo, as 300 e tantas - são queimadas ali, mesmo, em plena rua. Infelizmente não pude ficar para ver, mas dizem que é um misto de basbaquismo, horror, admiração e medo. Uma cortina de fumaça e fogo ardendo perto dos prédios e, claro, das pessoas. Há um regra: todo ano tem incêncio - por quê será? - e alguém que perde o olho.
Essa é a maior falla a cidade, com cerca de 30 metros. Esse ano o empresário de construção civil "dono" dela gastou 1 milhão de euros nela. O que, na verdade, é uma grande sacanagem com os outros falleros, pois participam na competição especial - algo como escolas de samba do grupo A - as fallas que custarem pelo menos metade do maior valor gasto no último ano. Ou seja, ele elevou o ponto de corte para 2009 em 500 mil euros. Abaixo um detalhe dela. Com tanto dinheiro assim tinha que ser bonita, mesmo.
Mas a festa tem mais. Todo dia, 14 horas, a Plaza del Ayuntamento recebem uma multidão de pessoas para acompanhar a mascletá, uma queima de fogos de uns 5 minutos. Achei estranho os pessoal do meu lado colocando tampões de ouvido antes... até que descobri porque. Até hoje estou meio surdo. Olha a multidão:
E, por supuesto, ir a Valencia e não comer a verdadeira paella... valenciana seria uma heresia. Fomos com a Rachel (primeira à direita), que mora lá, comer num dos restaurante mais conhecidos, na praia.
E também teve tourada, mas isso é assunto para outro post. Abaixo, uma fotinho para adelantar o tema.
Um comentário:
Pô, as fotos estão muito legais. abs, Diogo
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