Saudade no fundo é bom. É bom porque nos faz lembrar constantemente de quem mesmo longe está perto da gente. Perto na memória, perto no coração. É bom porque saudade vem com
recuerdos e nunca são lembranças ruins. Sempre são acontecimentos, imagens, cheiros e sensações que marcaram. Saudade pode ter cheiro de café. Pode ter textura de cobertor (ah! aquela manta carcomida cor de amarelo ovo, o bom e velho frugui-frugui). Pode ser a visão da manteiga derretendo em um pão de aipim. Pode ser o
recuerdo de uma lágrima vertida dentro de um ônibus rumo a Curitiba numa madrugada
bajo cero na rodoviária de Caçador. Saudade é a prova mais fiel de que amamos. Pais, irmãos e amigos.
Abaixo, duas fotos de coisas que me despertaram saudade em Dresden, Alemanha, já explico porque:
Bolo de requeijão. A especialidade da Dona Lisette, minha mãe. Nem na Alemanha fazem um tão bom quanto o seu. E não é que tinha um bar com o nome da cidade onde nasci?
Um comentário:
Que lindo texto, Dudu! Assino embaixo!
Bjs.
PS. Tô de volta! Depois escrevo com calma pra ti.
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